Delegado Matheus Laiola

Frio chegou: como proteger nossos pets das baixas temperaturas

*Por Matheus Laiola 

O frio chegou, e com ele, vem uma responsabilidade extra para nós, que amamos nossos pets. Muita gente ainda pensa que cachorro e gato são “bichos” e aguentam qualquer coisa. “Ah, meu cachorro tem pelo, não sente frio!”, ou “gato é independente, se vira!”. Se você já ouviu isso ou até pensou assim, quero te convidar a mudar de ideia. Nossos amigos peludos também sofrem com as baixas temperaturas.

Pense comigo: se você, com seu cobertor e casaco, ainda sente aquele friozinho, imagina seu pet? Eles podem até ter pelos, mas isso nem sempre é suficiente. O frio não é só um incômodo para eles; pode trazer problemas de saúde. Assim como a gente pega gripe ou pneumonia no inverno, eles também pegam. Filhotes, animais mais velhos, e aqueles com pelos curtos são ainda mais sensíveis. É como uma criança ou um idoso, que precisam de mais cuidado.

Não se engane: a temperatura do corpo dos animais pode cair perigosamente. Isso leva à hipotermia, uma condição grave que pode ser fatal. Além disso, o frio forte diminui a imunidade, deixando-os mais vulneráveis a doenças respiratórias, como tosses e resfriados, que podem virar algo mais sério. Articulações de animais mais velhos também doem mais no frio. É um cenário que ninguém quer para seu melhor amigo.

Proteger seu pet do frio é mais simples do que parece e mostra o quanto você se importa.

Se seu pet mora dentro de casa, a principal dica é oferecer um lugar quentinho para ele dormir. Uma cama elevada, com cobertores ou uma casinha aconchegante, longe de portas e janelas que batem vento, faz toda a diferença. Roupinhas podem ajudar, especialmente para os de pelo curto.

Para os pets que ficam fora de casa (embora eu sempre defenda que eles devem estar dentro, perto da família!), a proteção é ainda mais urgente. Eles precisam de uma casinha bem isolada, de preferência de madeira ou plástico grosso, elevada do chão para evitar a umidade. Coloque bastante cobertor ou panos limpos dentro. E, por favor, nunca os deixe acorrentados ou em locais sem abrigo.

Na hora do passeio, evite sair nas horas mais geladas do dia, como no começo da manhã ou à noite. Se o chão estiver muito frio, proteja as patinhas do seu cão com botinhas próprias ou evite passeios longos.

Sobre a alimentação, alguns veterinários recomendam um pouco mais de comida no frio, pois o corpo gasta mais energia para se manter aquecido. Mas sempre converse com o veterinário antes de mudar a dieta do seu pet. E água fresca, claro, nunca pode faltar!

Cuidar do seu pet no frio não é luxo; é necessidade. É um gesto de amor e responsabilidade. Mostrar que você se importa com o bem-estar dele em todas as estações do ano. Eles confiam na gente para tudo.

Então, ao ver seu pet tremendo ou encolhido, lembre-se: ele não está fazendo charme. Ele está com frio. E a sua atitude pode fazer toda a diferença entre um inverno sofrido e um inverno quentinho e seguro para quem te dá tanto carinho. 

E não se esqueça, se você quer sugerir um tema para os próximos artigos, me manda um oi no whatsapp (41) 99683-9304, toda sugestão é bem vinda. 

Até a próxima semana!

*Matheus Laiola, Deputado Federal e Delegado de Polícia Civil do Paraná

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